Três Mulheres – Drei Frauen
três contos, poemas e inspiração em uma edição bilíngue português-alemão
“Três Mulheres – Drei Frauen” é o novo livro de Terezinha Malaquias, em edição bilíngue, traduzido para o alemão por Gerhard Borchert.
A obra contempla três histórias distintas de três destinos entrelaçados pela força, pela dor e pela resiliência.
Olímpia, Monifá e Aparecida são mulheres que sonham, amam, caem e se reinventam em meio a um mundo que insiste em ditar seus limites.
Com uma escrita intensa e poética, Terezinha Malaquias nos conduz por trajetórias marcadas pela busca de liberdade e pertencimento.
Um livro de narrativas, vozes e ecos de tantas outras que ainda lutam para existir plenamente.
O que define uma mulher?
Seus desejos, suas dores ou suas escolhas?
Em Três Mulheres, Terezinha Malaquias nos presenteia com personagens que enfrentam a vida de frente, sem garantias de felicidade, mas com coragem suficiente para seguir adiante.
Olímpia quer escapar da miséria e sonha alto, sem medir consequências. Monifá mergulha em um amor que a consome, mas precisa aprender a se amar primeiro. Aparecida esconde segredos que atravessam o tempo e revelam sua força silenciosa.
Em cada conto, a delicadeza da escrita se mescla à brutalidade da realidade, compondo um retrato visceral da experiência feminina. Com sensibilidade e potência, a autora cria histórias que emocionam e ecoam na alma de quem lê.
A autora
Terezinha Malaquias nasceu mineira e renasceu paulista na capital. É poeta, é escritora, é multiartista. Escultora formada em Freiburg (Alemanha), onde mora desde 2008, tem um canal no youtube (TereMalaquias), já escreveu e publicou 9 livros. Em 2019 criou o seu selo Olimalabo Verlag Editora. Sempre em movimento e criação, produzindo e sendo poesia em tudo.
O tradutor
Gerhard Borchert nasceu em Wolfsburg e vive entre duas culturas em Freiburg. Contramestre de Capoeira Angola e professor de alemão, ele escreve composições para violão em português, além de traduzir textos e livros entre os dois idiomas. Acompanha Terezinha Malaquias em leituras e performances desde 2007.
Trechos
“Os anos se passaram, as brigas continuaram. Monifá ainda o amava, demais. Não conseguia perceber que amor sozinho não existe, que ele acontece entre duas pessoas e Fran brincava com os sentimentos. A jovem não tinha coragem de terminar. Nunca houve agressão física, mas ele a surrava com as palavras, gestos e desprezo. Ela se tornou dependente daquele amor, daquele homem, daquela relação doentia e não conseguia ir embora. Nunca conseguiu…”
“Há dor
que dói
sem sangrar
Há amor
que mata
sem enterrar.”
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